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quinta-feira, 17 de outubro de 2013
sábado, 12 de outubro de 2013
ORAÇÃO A OXUM
Senhora das cachoeira. Oh! Linda e maravilhosa Oxum! Afastai de mim todo o mal que no momento me aflige. Eu te venero e te guardo, oh! Mãe Divina! Que eu seja abençoado com a tua bondade e justiça. Que em nome de Olorum muitas vezes aclamas por todos aqueles que te amam. Peço-te que, neste momento de dor, derrames sobre mim, Oxum, o teu olhar misericordioso. Que as tuas aguas acalmem a minha pobre alma e que neste momento eu receba a graça que tanto espero. Que assim seja.
domingo, 29 de setembro de 2013
Bom dia
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terça-feira, 24 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
sexta-feira, 28 de junho de 2013
domingo, 16 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
terça-feira, 11 de junho de 2013
A NAÇÃO OMOLOKO
A NAÇÃO OMOLOKO
Certos da importância da cultura negra e ameríndia em nosso país, decidimos compartilhar as informações que foram pesquisadas sobre o ritual religioso conhecido como Nação de Omoloko. Como em todas os rituais que compõem a religião afro-ameríndia-brasileira, há variações entre uma casa de culto e outra onde o ritual de nação Omoloko é praticado.
A importância de se conhecer um pouco desse ritual está ligada a própria história do NEGRO e do ÍNDIO em nosso país. Tradicionalmente européia, Santa Catarina registra em seu passado histórico um forte domínio da cultura branca, a começar pelos próprios portugueses açorianos que povoaram o litoral sul do Brasil, além é claro dos alemães e italianos, hoje fortemente representados e reconhecidos em todo território nacional pelas festas de outubro.
Onde entram as parcelas Negra e Ameríndia na formação cultural do Sul do Brasil ? Partindo de uma pesquisa sobre a cultura afro-brasileira da Grande Florianópolis, decidimos tornar público o material pesquisado, possibilitando uma viagem pela história que até pouco tempo era contada sem a preocupação do registro formal, tão necessário para a sua permanência na posteridade. Durante a pesquisa realizada sobre os rituais afro-brasileiros existentes na Grande Florianópolis,identificamos a Umbanda como sendo a prática ritualística mais tradicional ainda em atividade. Ela apresenta-se com diversas sub-denominações para seus rituais entre as quais Umbanda de Omoloko. O Omoloko, apresenta-se como um segmento de origem africana que surgiu no Brasil oriundo de uma miscigenação que ocorreu na época da escravidão. Afinal, os rituais religiosos que encontramos atualmente nos terreiros são heranças de um tempo onde a cultura negra era envolvida num sincretismo que unia os orixás africanos aos santos católicos. Nas senzalas, a cultura negra ricamente representada era mantida de forma original aos olhos dos negros e paramentada com formas e objetos que pudessem satisfazer os interesses dos senhores donos das terras. Como relatam inúmeros autores que escreveram sobre religião afro-brasileira, por baixo das imagens de santos católicos estavam "assentados" os Orixás.
O Omoloko é originário do Rio de Janeiro, que também serviu de berço para o surgimento da Umbanda, conforme relatam alguns estudiosos. No Rio de Janeiro, antes mesmo da origem oficial da Umbanda (1908), já eram comuns práticas afro-brasileiras similares ao que hoje conhecemos como Cabula e Omoloko. A cultura de um país é avaliada pelos reflexos conjunturais das atividades: científicas, artísticas e religiosas de um povo. Evidentemente essa cultura foi adquirida aos poucos, advindas de outras culturas através dos séculos. Segundo Tancredo da Silva Pinto, Tatá Ti Inkice, em seu livro Culto Omoloko - Os Filhos de Terreiro - Omoloko é uma palavra yoruba, que significa: Omo - filho e Oko - fazenda, zona rural onde esse culto, por causa da repressão policial que havia naquela época, os rituais eram realizados na mata ou em lugar de difícil acesso dentro das fazendas dos donos de escravos. Talvez por causa disso hoje temos as denominações de “terreiro e roça” para os lugares onde os cultos afro-brasileiros são realizados. Nesse culto os orixás possuem nomes yoruba (Nagô), até seus Oriki (tudo aquilo que se relaciona ao Orixá) e seu Orukó (nome) são trazidos através do jogo de búzios ou Ifá. Seus assentamentos parecem-se com os do candomblé Nagô. Os Exus também são feitos de argila a semelhança de uma pessoa ou então simbolicamente em ferro. Podemos relacionar o significado da palavra Omoloko também ao Orixá Okô, a deusa da agricultura, que era adorado nas noites de lua nova pelas mulheres agricultoras de inhame. Antigamente, o Orixá Oko era muito cultuado no Rio de Janeiro. Esse Orixá era assentado junto com Oxossi, o que viria dar maior consistência a origem do culto Omoloko que é fortemente influenciado por Oxossí. O culto a Oxóssi é o que melhor marca o contexto religioso dos negros afro-brasileiros, bastando que para isso notarmos o destaque dado ao culto de caboclo, que está intrinsecamente ligado a Oxossi. Também segundo o Tatá Ti Inkice Tancredo da Silva Pinto, considerado o organizador do culto Omoloko no Brasil, na África, os sacerdotes do culto Omoloko realizavam suas liturgias em noites de lua cheia sob a copa de uma frondosa árvore carregada de frutos parecidos com maçã. Segundo ele, o culto Omoloko chegou ao Brasil proveniente do sul de Angola, onde era praticado por uma pequena nação pertencente ao grupo Lunda-Quiôco que ficava as margens do rio Zambeze, que chamavam Zâmbi e que lhes fornecia alimentação no período das cheias.
domingo, 9 de junho de 2013
Oração para Ogum
Ogum, meu Pai - Vencedor de demanda,
Poderoso guardião das Leis,
Chamá-lo de Pai é honra, esperança, é vida.
Vós sois meu aliado no combate às minhas inferioridades.
Mensageiro de Oxalá - Filho de OLORUN.
Senhor, Vós sois o domador dos sentimentos espúrios,
depurai com Vossa espada e lança,
Minha consciente e inconsciente baixeza de caráter.
Ogum, irmão, amigo e companheiro,
Continuai em Vossa ronda e na perseguição aos
defeitos que nos assaltam a cada instante.
Ogum, glorioso Orixá, reinai com Vossa falange
de milhões de guerreiros vermelhos e
mostrai por piedade o bom caminho
para o nosso coração, consciência e espírito.
Despedaçai, Ogum, os monstros que habitam nosso ser,
Expulsai-os da cidadela inferior.
Ogum, Senhor da noite e do dia
e de mãe de todas as horas boas e más,
livrai-nos da tentação e apontai o caminho
do nosso Eu.
Vencedor contigo, descasaremos
na paz e na Glória de OLORUN.
Ogumhiê Ogum
Glória a OLORUN!
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Terreiro de obaluaiê
Terreiro de obaluaiê
Agenda de trabalho do mês .
06/06/2013
11/06/2013
13/06/2013
18/06/2013
20/06/2013
25/06/2013
30/06/2013
Venha descobrir seu Odú
.
Muito Axé a todos
Oração poderosa a Santa Edwiges - milagrosa para endividados e emprego
Oração poderosa e milagrosa a Santa Edwiges, infalível para pessoas que têm muitas dívidas e para pessoas que enfrentam problemas com o trabalho, para arrumar emprego e para sair da pobreza. Santa Edwiges nasceu na Polônia, onde se casou e teve seis filhos.
Embora fosse rica, a santa jamais ostentou sua riqueza, ao contrário, influenciava seu marido, que era príncipe, para que esse fizesse leis que ajudassem os mais carentes, além da construção de escolas, hospitais, igrejas. Com a morte do marido, Santa Edwiges mudou-se para o convento, onde passou o resto de sua vida ajudando os mais pobres e os endividados, doando a maior parte de seus bens aos mais necessitados.
Oração poderosa a Santa Edwiges
Minha querida Santa Edwiges, protetora dos pobres e endividados Vós, querida santa, que fostes na terra amparo dos pobres e desvalidos, socorro dos endividados, no Céu, onde gozais o eterno prêmio da caridade que praticastes, confiante vô-lo peço, sêde a minha advogada, para que eu obtenha de Deus a graça.
(diz-se a graça que deseja receber_______________________________________) e por fim a graça da Salvação eterna.
Assim seja.
terça-feira, 4 de junho de 2013
Pontos de Exu
27- EXU TRANCA RUA
Seu Tranca Ruas é uma beleza
Eu nunca vi um exu assim
Seu Tranca Ruas é uma beleza
Ele é madeira que não dá cupim!
28-EXU MARABÔ
Marabô, ieê, Marabô ia, (bis)
Cadê Marabô, (3x)
Cadê Marabô, (3x)
Marabô ia
29- EXU MARABÔ
Seu Marabô, Seu Marabô
Ninguém deveria morrer,
Sem conhecer a razão
Com a força de um palmo de terra
Para jogar Seu Marabô no chão
30- EXU MARABÔ
Seu Marabô, ele é pequenininho
Mas pra mim ele grande demais
Todos pedidos que eu faço Marabô
Ele me satisfaz
31- EXU MARABÔ
No portão do cemitério
Eu vi um moleque lá
Pulava de cova em cova
Procurando onde morar
Que moleque é aquele
É seu marabô
32- EXU MARABÔ
Seu Marabô me cubra com sua capa,
Quem tem sua capa escapa,
A sua capa é um manto de caridade,
Sua capa cobre tudo, só não cobre a falsidade
33-PONTO DE EXU
Ó luar, ó luar (ó luar)
Todos são filhos da Lua
Oi saravá as Pomba giras
Seu Marabô e Tranca Ruas
Todos são filhos da Lua
Oi saravá as Pomba giras
Seu Marabô e Tranca Ruas
34- PONTO DE EXU
Soltei meu pombo lá nas matas
Foi na pedreira e não pousou
Mas foi pousar na encruzilhada
E exu saravou
Mas foi pousar na encruzilhada
E pombagira saravou
Mas ela vai girar auê
35- PONTO DE EXU
Ê qua, qua, qua
Que linda risada
Que exu vai dar
Que linda risada
Que exu vai dar
De qua, qua, qua
36- PONTO DE EXU
Tava curiando na encruza
Quando a banda me chamou
Exu na encruza aí
No terreiro ele é doutor
Exu vence demanda
Exu é curado
37- PONTO DE EXU
O sino da igrejinha
Faz Belém blem blom (bis)
Deu meia noite o galo já cantou
Todos exus/As pomba giras são donos da gira (bis)
Oi corre gira que Ogum mandou
38- PONTO DE EXU
Santo Antonio de batalha
Faz de mim trabalhador (bis)
Corre gira a Padilha
A Mulambo e Marabô (bis)
39- PONTO DE EXU
O garfo de exu é firme
A capa de exu me rodeia
Passei pela encruzilhada
Exu não bambeia
40- PONTO DE EXU
Santo Antonio pequenino
Botou fogo no paiol ô ganga
Exu pisa no toco de um galho só (2x)
O galho balança, exu não cai
Ô ganga
41- PONTO DE EXU
Serra a madeira e serra o pau
Se serra o pau serra o tronco também
Me dá licença
A encruzilhada o cemitério
E a figueira também
A encruzilhada o cemitério
E a figueira também
42- PONTO DE EXU
Cemitério é praça linda
Ninguém quer lá passear
Catacumba é casa branca
Casa de exu morar
43- PONTO DE EXU
Exu que tem duas cabeças
Ele olha sua banda com fé
Uma é satanás no inferno
A outra é de Jesus Nazaré
44- PONTO DE EXU
Exu caninana
Quem te mandou, caninana
Foi a Maria Padilha (caninana)
Foi seu marabô (caninana)
Foi Maria Mulambo (caninana)
Foi quem me chamou (caninana)
45- PONTO DE EXU
Quando o galo canta
As almas se levantam
E o mar ecoa
Os anjos do céu dizem amém
E o pobre lavrador diz aleluia
Diz aleluia, diz aleluia
Seu Marabô, diz aleluia (bis)
Diz aleluia diz aleluia
Dona Mulambo diz aleluia
46 PONTO DE EXU
Sete porteiras,
Sete encruzilhadas
Exu é da banda cruzada
Auê é banda cruzada
47- PONTO DE EXU
Na beirada do caminho
Este congá tem segurança
Na porteira tem vigia
Meia noite o galo canta
Este congá tem segurança
Na porteira tem vigia
Meia noite o galo canta
48- PONTO DE EXU
Exu fez uma casa, sem porteira e sem janela
Exu fez uma casa, sem porteira e sem janela
Ainda não achou, morador pra morar nela
49- PONTO DE EXU
A sua casa não tem parede,
não tem janela e não tem nada
Aonde é, aonde é que exu mora?
Exu mora na encruzilhada.
Aonde é, aonde é que exu mora?
Exu mora na encruzilhada.
50- PONTO DE EXU
Ogum exu pede licença pra seu povo ele arriar
Mas ele é o exu guerreiro
Vem trazendo força pra esse terreiro
51- EXU VELUDO
Salve o sol, salve a lua
Na encruzilhada
Posso com tudo
Porque eu sou exu veludo
52- EXU CAVEIRA
Portão de Ferro
Cadeado de madeira (bis)
Na porta do cemitério
Onde mora exu caveira (bis)
53- EXU MEIA NOITE
Exu da meia noite,
Exu da madrugada
Uma banda sem Exu
não se pode fazer nada
54- EXU CAVEIRA
Eu vi homem sentado
Embaixo da amendoeira (bis)
Era osso só,
era Exu Caveira (bis)
55- EXU CAVEIRA
Ê Caveira
Afirma a ponto na folha da bananeira
Quando o galo canta é madrugada
Foi Exú na encruzilhada, batizado no dendê
Rezo uma oração de trás pra frente
firmo o ponto, a chama ardente, aquece Exú ah laroiê
eu ouço a gargalhada de Tranca rua
O Caveira é o enviado, dos quatro cantos da rua,
é ele quem comanda o cemitério
catacumba tem mistério, seu feitiço tem axé,
Ê Caveira
Afirma seu ponto na folha da bananeira
E na calunga quando ele aparece,
Credo em cruz eu rezo prece pra o Exu dono da rua
Sinto a força desse momento
E firmo meus pensamentos nos quatro cantos da rua
E peço a ele que me proteja onde quer que eu esteja
Nessa longa caminhada
pois eu confio em sua ajuda verdadeira
Ele é o Seu Caveira, senhor da encruzilhada
Ê Caveira
firma seu ponto na folha da bananeira
56- JOÃO CAVEIRA
Ê puerê, ê puerá
Ê puerê, ê puerá
Em baixo da bananeira
só João Caveira
57- EXU 7 CATATUMBAS
Eu passei no cemitério
Às onze horas do dia
Os homens davam boa noite
As mulheres davam bom dia
Zum zum zum o cemitério tremia
Zum zum zum sete catacumbas sorria (bis)
58- JOÃO CAVEIRA
Aonde vai corcunda
com tanta carreira
No portão do cemitério
vai chamar João Caveira
59- EXU TOQUINHO
Já deu meia noite meus irmãos
Às 12 horas já bateu,
Às 12 horas já bateu,
mas alevanta quem está sentado meus irmãos
para saudar Exu Toquinho60- EXU VELUDO
Ê Veludo,
seu cabrito deu um berro
Entortou cerca de arame,
Estourou portão de ferro
Entortou cerca de arame,
Estourou portão de ferro
61- EXU TIRIRI
Com tridente na mão e sua capa bordada
Ele é Exú Tiriri
Morador lá da calunga,
Vai firma seu ponto aqui (2x)
62- EXU TIRIRI
Ele é seu Tiriri mora na calunga
Se quiser falar com ele corre sete catacumba
Ele trabalha com o sol, trabalha com a lua, exú
Ele trabalha com o tempo, trabalha com o vento, exú
63- EXU DO LODO
Quando chega a madrugada
Exú do Lodo na Umbanda chega
Ele vem do cemitério
Vai sair a lua cheia
Quando chega a madrugada
Exú do Lodo na Umbanda chega
Ele vem do cemitério
Vai sair a lua cheia
Exú do Lodo é meu compadre na Umbanda
Exú do Lodo vem alegrar a nossa banda
segunda-feira, 3 de junho de 2013
História Orixas
História
Na mitologia, há menção de 600 orixás primários, divididos em duas classes, os 400 dos Irun Imole e os 200 Igbá Imole, sendo os primeiros do Orun ("céu") e os segundos da Aiye ("Terra").
Estão divididos em orixás da classe dos Irun Imole, e dos Ebora da classe dos Igbá Imole, e destes surgem os orixás Funfun (brancos, que vestem branco, como Oxalá e Orunmilá), e os orixás Dudu (pretos, que vestem outras cores, como Obaluayê e Xangô).
- Exu, orixá guardião dos templos, encruzilhadas, passagens, casas, cidades e das pessoas, mensageiro divino dos oráculos.
- Ogum, orixá do ferro, guerra, fogo, e tecnologia, deus da sobrevivência.
- Oxóssi, orixá da caça e da fartura.
- Logunedé, orixá jovem da caça e da pesca.
- Xangô, orixá do fogo e trovão, protetor da justiça.
- Ayrà, usa branco, tem profundas ligações com Oxalá e com Xangô.
- Obaluaiyê, orixá das doenças epidérmicas e pragas, orixá da cura.
- Oxumaré, orixá da chuva e do arco-íris, o dono das Cobras e das transformações.
- Ossaim, orixá das Folhas sagradas, conhece o segredo de todas elas. Junto com Oxóssi, protege as matas e os animais.
- Oyá ou Iansã, orixá feminino dos ventos, relâmpagos e tempestades. Também é a orixá das paixões.
- Oxum, orixá feminino dos rios, do ouro, deusa das riquezas materias e espirituais, dona do amor e da beleza, protege bebês e recém-nascidos.
- Iemanjá, orixá feminino dos mares e limpeza, mãe de muitos orixás. Dona da fertilidade feminina e do psicológico dos seres humanos.
- Nanã, orixá feminino dos pântanos e da morte. Protege idosos e desabrigados. Também dona da chuva e da lama. É mãe de Obaluaiê e junto com ele, dona das doenças cancerígenas. Mais velha orixá do panteão africano.
- Yewá, orixá feminino do Rio Yewa. Protetora das moças virgens e dona da vidência.
- Obá, orixá feminino do Rio Oba. Dona da guerra e das águas.
- Axabó, orixá feminino e pouco conhecido, é da família de Xangô.
- Ibeji, orixás crianças, são gêmeos, e protegem as criancinhas.
- Irôco, orixá da árvore sagrada, (gameleira branca no Brasil).
- Egungun, Ancestral cultuado após a morte em Casas separadas dos Orixás.
- Iyami-Ajé, é a sacralização da figura materna, a grande mãe feiticeira.
- Omolu, Orixá da transformação.
- Onilé, orixá do culto de Egungun.
- Onilê, orixá que carrega um saco nas costas e se apóia num cajado.
- Oxalá, orixá do Branco, da Paz, da Fé.
- OrixaNlá ou Obatalá, o mais respeitado, o pai de quase todos orixás, criador do mundo e dos corpos humanos.
- Ifá ou Orunmila-Ifa, Ifá é o porta-voz de Orunmila, orixá da adivinhação e do destino, ligado ao Merindilogun.
- Odudua, orixá também tido como criador do mundo, pai de Oranian e dos yoruba.
- Oranian, orixá filho mais novo de Odudua.
- Baiani, orixá também chamado Dadá Ajaká.
- Olokun, orixá divindade do mar.
- Olossá, orixá feminino dos lagos e lagoas.
- Oxalufan, qualidade de Oxalá velho e sábio.
- Oxaguian, qualidade de Oxalá jovem e guerreiro.
- Orixá Oko, orixá da agricultura.
África [editar]
Na África cada orixá estava ligado a uma cidade ou a uma nação inteira; tratava-se de uma série de cultos regionais ou nacionais.
Sàngó em Oyo, Yemoja na região de Egbá, Iyewa em Egbado, Ogún em Ekiti e Ondo, Òsun em Ilesa, Osogbo e Ijebu Ode, Erinlé emIlobu, Lógunnède em Ilesa, Otin em Inisa, Osàálà-Obàtálá em Ifé, Osàlúfon em Ifon e Òságiyan em Ejigbo.
A realização das cerimônias de adoração ao Òrìsá é assegurada pelos sacerdotes designados para tal em sua tribo ou cidade.
Brasil [editar]
No Brasil, existe uma divisão nos cultos: Ifá, Egungun, Orixá, Vodun e Nkisi, são separados pelo tipo de iniciação sacerdotal.
- O culto de Ifá só inicia Babalawos, não entram em transe.
- O culto aos Egungun só inicia Babaojés, não entram em transe.
- O Candomblé Ketu inicia Iaôs, entram em transe com Orixá.
- O Candomblé Jeje inicia Vodunsis, entram em transe com Vodun.
- O Candomblé Bantu inicia Muzenzas, entram em transe com Nkisi.
Em cada templo religioso são cultuados todos os orixás, diferenciando que nas casas grandes tem um quarto separado para cada Orixá, nas casas menores são cultuados em um único (quarto de santo) termo usado para designar o quarto onde são cultuados os orixás.
Alguns orixás são só assentados no templo para serem cultuados pela comunidade, exemplo: Odudua, Oranian, Olokun, Olossa,Baiani, Iyami-Ajé que não são iniciados Iaôs para esses orixás.
A Iyalorixá ou o Babalorixá são responsáveis pela iniciação dos Iaôs e pelo culto de todo e qualquer orixá assentado no templo, auxiliada pelas pessoas designadas para cada função. Exemplo o Babaojé que cuida da parte dos Eguns e Babalosaim que é o encarregado das folhas.
Apesar de serem de origem daomeana, Nanã, Obaluaiyê, Iroko, Oxumarê e Yewá, são cultuados nas casas de nação Ketu, mas são muito raros os Iaôs que são iniciados, houve casos de passar vinte ou trinta anos sem se iniciar ninguém para esses orixás que são cultuados em locais separados dos outros.
Existem orixás que já viveram na terra, como Xangô, Oyá, Ogun, Oxossi, viveram e morreram, os que fizeram parte da criação do mundo esses só vieram para criar o mundo e retiraram-se para o Orun, o caso de Obatalá, e outros chamados Orixá funfun (branco).
Existem orixás que são cultuados pela comunidade em árvores como é o caso de Iroko, Apaoká, os orixás individuais de cada pessoa que é uma parte do orixá em si e são a ligação da pessoa, iniciada com o orixá divinizado; ou seja, uma pessoa que é de Xangô, seu orixá individual, é uma parte daquele Xangô divinizado, com todas as características, ou arquétipos.
Existe muita discussão sobre o assunto: uns dizem que o orixá pessoal é uma manifestação de dentro para fora, do Eu de cada um ligado ao orixá divinizado, outros dizem ser uma incorporação mas é rejeitada por muitos membros do candomblé, justificam que nem o culto aos Egungun é de incorporação e sim de materialização. Espíritos (Eguns) são despachados (afastados) antes de toda cerimônia ou iniciação do candomblé.
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